sábado, 12 de dezembro de 2009

2a Cerveja Inconfidência


Eis a nossa 2a Cerveja Tiradentes, uma ESB (será mesmo? prefiro aguardar a análise dos especialistas):

Maltes:
  • 4,0 kg German 2-row Pils
  • 1,0 kg Weyermann CaraRed
  • 10 g Weyermann Carafa III
Lúpulos:
  • 20 g Nugget (13 %AA)
  • 20 g Saaz (5 %AA)
Levedura: DCL Yeast Safale S-04 Top Quality Ale Yeast

Paradas de temperatura:
  • 36 C por 10 min
  • 51 C por 10 min
  • 67 C por 50 min
  • 72 C por 15 min
  • 75 C por 5 min
Tempo de fermentação: 15 dias
Priming: 8,1 g/l (Karo)
Tempo de maturação: 10 dias (na garrafa, na geladeira)
OG = 1.054
FG = 1.019
ABV = 4,5%
Atenuação = 64,8%
IBU = 39,0
Coloração: bronze

Até a próxima experiência e ...
Liberte-se!



Mosturação


Adição do lúpulo


Trocando calor com o chiler para permitir a quebra a frio, processo onde as proteínas coagulam e precipitam


Starter do fermento. As leveduras estão trabalhando direitinho. Gostaram do meu mosto!


Adicionando o fermento


No início da fermentação


Engarrafando


Colocando as tampinhas


Início da maturação



Tchan tchan tchan tchan


Atenção...


Yeah!!!!! Cervejaaaaa!!!!!


Com o rótulo da edição especial de Natal

1a Cerveja Inconfidência

Comecemos pelo nome da Cerveja(ria): Inconfidência

Queríamos prestar uma homenagem ao Estado de Minas Gerais, onde moramos e onde tivemos mais contato com a cultura cervejeira. Daí surgiu a idéia: Tiradentes (?), Inconfidência (?), Inconfidente(?), Libertas (?). Sendo qualquer destes, estaríamos super alinhados com o ideal dos cervejeiros artesanais da Acerva Mineira, que é o de liberdade. Liberdade de criação, de opção e etc. Uma revolução contra a massificação dos sabores.

Dessa forma optamos por Cervejaria Inconfidência, sendo que cada cerveja levará o nome de um personagem do movimento libertário ocorrido nas Minas Gerais do final do Séc. XVIII, e haverá uma correlação entre a personalidade do inconfidente e a da cerveja em questão.

Não precisamos nem dizer que a 1a foi a Tiradentes, porque assim como o inconfidente que foi condenado e posteriormente considerado herói nacional, o amargor acentuado dessa cerveja tanto insulta, como merece reconhecimento pelos prazeres que proporciona.

Mas uma vez tivemos o apoio do Danilo Mendes, que me forneceu a matéria prima, bem como a receita. A brassagem foi no dia 27/jun/09, mas infelizmente, como marinheiro de primeira viagem, não registrei a receita, quantidades, tempos, nenhum parâmetro.

O processo rendeu (só) 18 garrafas de 600 ml, ou seja, 10,8 l, muito abaixo do esperado, que era algo em torno de 19 l.

Preciso dizer a todos como é (tosco) o meu processo de controle de temperatura para a devida fermentação: ligo a geladeira no mínimo durante o dia e desligo a noite. Simples quanto isso e deu certo!

Depois de muita expectativa, abrimos a 1a garrafa da nossa recém nascida Tiradentes, e eu gostaria de dividir com vocês o sentimento: É Cervejaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!

Pela falta de registro dos parâmetros, a descrição será meramente sensitiva e visual:
  • coloração: brown
  • álcool: sim
  • amargor: bem amarga, porém com um doce residual ao final
Até a próxima experiência.

Liberte-se!


É cervejaaaaaa!!!!!


Eu e Daniela


Edinho e Ana também experimentaram e gostaram.


Dindo, eu e Victor.
Prosit!

A iniciação


Tudo começou no Frei Tuck, que é uma excelente cervejaria e ponto de encontro certo dos cervejeiros artesanais de BH.

Frequentávamos (e ainda frequentamos) o Frei Tuck, quando num certo dia lemos um informativo com a programação do primeiro curso do Danilo Mendes, que acontece no próprio local.

A Daniela se inscreveu no curso que teve a parte teórica no dia 07/mar/08. Aliás, não dá pra medir o grau de aproveitamento desta parte, porque ela acontece no melhor estilo mesa de bar, com a rica carta de cervejas do Frei Tuck à disposição dos alunos. Então, pode-se imaginar o que acontece: todos assistem a aula do Danilo, acompanhados por uma cervejinha especial na mão. E no final vira boteco, literalmente.

No dia seguinte foi a parte prática, onde o Danilo fez uma pale ale com os alunos.Esse é o brew day, e também foi regado a (muitas) cervejas.


Duas semanas depois, já tendo sido concluída a fermentação, a cerveja foi engarrafada.
A turma tornou a se encontrar no Frei Tuck pra degustarem a tão esperada primeira cerveja artesanal de cada um, mas nesse dia nós não pudemos ir. O Danilo mandou pra Daniela a sua cota (2 garrafas) e nós experimentamos ela com um amigo nosso, o Edinho. Pérolas!





That's it. O próximo passo seria a aquisição dos equipamentos, que diga-se de passagem, demoramos quase 1 ano pra conseguir, mas aí já é assunto pro próximo artigo.

Até a próxima e ...
Liberte-se!